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Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Meu coração  não é papel querido, acho melhor você deixar de lado a navalha e pegar a caixinha de curativos da sua mãe, porque sinto que aos poucos meu coração está parando de bater. Vê como sangra? Você consegue fazer uma última coisa por mim? Consegue costurá-lo e me entorpecer de remédios para que eu não sinta mais dor?
Tudo bem, eu sou forte o suficiente para aguentar tudo isso, eu senti saudades, medo, alegria e também tristeza e você não estava lá para segurar a minha mão, quando aproximei meu corpo no precipício você não segurou-me pela cintura para que eu não me jogasse, então eu dei um passo para trás, talvez o mais importante de minha vida, vi a sua imagem no fundo do abismo e não quis estar com você. Logo amanheceu e meu rosto estava lindo, a imagem no espelho refletia um lado meu que você não conheceu, aliás, você sempre teve a minha melhor parte, mas você é do tipo de pessoa que só quer atrair tristeza para sua vida, para então dar valor a felicidade! Mas eu não querido, arranquei do peito o pobre coração que você feriu, e no lugar pus o coração de uma jovem que amou tanto, que ainda posso sentir o amor em cada batida dentro de mim. E saiba que amor não é, e nunca foi o que senti por você, seu rosto lindo, seu sorriso perfeito, nunca foi nada além do que ilusão misturando-se a minha solidão, pobre de minha alma e de meu velho coração, que de tão triste havia escolhido logo você, que nada sabe sobre ferimentos e muito menos sobre o amor.

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