É nesse exato momento que eu mais sinto a sua falta, durante a madrugada, durante a alvorada, não tenho certeza se meus pensamentos irão tocar a tua face, sei que durante o dia e a noite, estou desesperadamente pensando em você, mas durante meu sono profundo, sinto a sua falta, pois algumas vezes não sonho com nada.
E você vem de uma forma tão suave, tão sútil e ao mesmo tempo vem derrubando muros de concretos entre súplicas e vociferações, vem com sangue entre a palma de teus dedos, ferido, acoado e com medo, mostrando-se forte. Não te escondas, vem à mim como és, deixa-me ver esse curativo? Não vejo cicatrizes, acho que você está bem.
Essa é a melhor parte de todas as canções, aquele momento em que a melodia embala e o silêncio permanece, eu quero cantar no teu ouvido, só pra você, mas minha voz desafina lindo, fica trêmula, então guardo a música que compús a você, para quem sabe uma outra ocasião, um outro então.
E eu quero que você continue sendo este lindo cavalheiro de armadura negra, tão doce, tão bruto, incontrolavelmente selvagem, carinhoso e amável.
E eu nem sei o que você tem, mas eu adoro, cada dia mais e mais. . .
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