For you

Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

São lagrimas que morrem na boca, uma voz tremula e escassa, tentando se refazer junto ao som desse meu velho violão, que já não cria nada com perfeição.
São janelas que já não batem com o vento, pois estão fechadas e meu quarto esta escuro, sem nenhum raio de luz aparente.
São pedaços soltos de uma agenda jogados em cima da cama, neles as frases formando palavras de um amor puro, de um amor meu.
Se dormir fosse capaz de extinguir a dor e fazer as lágrimas cessarem, eu já estaria sonhando, mas o sonho ainda é aquele, e isso dói demais.

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Parecia que eram nuvens, mas quando encostei meus lábios, vi que era algodão doce, o açúcar derretido tinha um gosto bom, mas era só o gosto. O que aconteceu depois foi amargo.




Guardei uma foto de alguém dentro de uma caixinha para nunca mais olhar. São como alguns sentimentos que mesmo esquecidos, continuam no fundo do coração batendo desesperadamente como um tambor. As músicas que te traziam pra mim, hoje não tocam mais na mesma freqüência, a melodia é tão distorcida que eu mal posso compreender, e o som que era leve, hoje é pesado e desconfortante.
Joguei meus sonhos ao vento, junto com tuas palavras. As vezes a brisa me faz lembrar, no memento seguinte eu tento chorar, mas as lágrimas secaram, esta vazio este lugar.
Abri meus braços a você todos os dias e todas as noites, me abracei sozinha querendo te encontrar, mas foi uma procurava em vão, se até nos meus sonhos você não existia, quem dirá nos meus braços, nunca estaria.
Deixei morrer de fome os amigos, vivi de ti, e olha até onde cheguei. Me olhei no espelho depois de três dias e não sabia se aquele reflexo era o meu ou o da morte. Abracei tudo o que eu podia abraçar, abracei até meu chinelo mais imundo tentando encontrar conforto, e quando me abracei lembrei-me dos abraços que me pediu para dar por ti, chorei de dor, e de amor.
Ate meu ursinho de pelúcia sabia que você não existia, acho que no fundo eu também sabia, mas como dizer isso ao coração? Ele te sentiu todas as manhas quando acordei, ele te sentiu sempre quando pensou em mim, se não doesse tanto, ele ainda estaria sentindo.
Como dizia Beatriz Meireles, “cada amor irá te preparar para o grande, que será o verdadeiro”. Que assim seja. Assim será.

O tempo não ajuda a apagar aquilo que não foi embora. Te joguei ao vento para que pudesse voar. Agora, é com meu amigo tempo.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Você não esquece. Apenas aprende uma forma de tentar não lembrar. Mas todas às vezes, foi um fracasso. Exceto as que conseguiu. Você entende que a presença da ausência se transforma em saudade. E tudo o que você faz, não pode mudar a vontade de relembrar. Mesmo sabendo que vai chorar. Você revê tudo, caso não o fizesse morreria. Mas depois de perceber a lágrima, percebe que seria menos doloroso a morte. No instante que teus olhos fecham, até o por do sol. Você vai lembrar. Mas como ultimo sinal de esperança. Você sabe que será um novo dia. Suas lagrimas se extinguirão. Mas seus olhos inchados estarão no reflexo do espelho. Uma raiva enorme vai nascer. E o nome de Deus será jogado ao vento. E quando pensar que não tem mais nada, ou mais ninguém. Ainda te restará a solidão. Mas se você não quiser os dias amargos. Vai perceber que é só costume. E aí você vai se acostumar.
Sabe quando o coração aquece e formiga? E derrepente um pequeno buraco aparece nele e você sente o vento passando pelo seu coração, você sente o vazio da solidão.
Sabe quando você olha as montagens que fez com tanto carinho, não para tornar a mentira uma verdade, mas para ter um pouco mais de realidade, então você se pergunta se sonhar é errado e se amar é pecado.
Você não tem coragem de olhar, porque não quer lembrar, mas talvez não consiga esquecer e parar de pensar, que se tudo fosse um sonho, você viveria tudo aquilo no qual sonhou.
Suas mãos apagaram todas as fotos daquele cara, menos uma que você guardou com carinho para quem sabe nunca mais olhar. É um rosto que você nunca mais vai esquecer, seu coração bate rápido e bate lento todas as vezes que precisa reler os versos e os nomes que leva em seu coração. Embora leve consigo aquela imagem, você não sabe se gostaria de vê-la na realidade, tudo o que sonhou, não sonhou sozinha e agora no meio do oceano sem seus remos não sabe para que lado seguir, então deixou que a correnteza das águas te guiassem por caminhos desconhecidos, até que entendeu que tinha braços para remar e todas as vezes que fez isso, pensou onde estariam os remos e como seria se eles ainda estivem ali.
Você gostaria que todas as luzes se apagassem e o mundo se perdesse, que as pessoas se amassem e o sonho acontecesse. Você que um dia se satisfez com palavras, sabe que as horas são amargas, e que a loucura inconseqüente já não te satisfaz como antigamente.
Ele prometeu o mundo. Ela só queria um abraço.
Ele dizia que ela era a mulher mais lindo do mundo. Ela só queria ser a sua menina.
Ele lhe dava jóias caras. Ela só queria ser o seu tesouro.
Ele dizia que ela era única. Ela só queria ser a sua única.
Ele dizia " tu é a primeira que eu digo que amo.' Ela só queria que ele fosse o último, pra sempre.
Ele saía. Ela sentia sua falta.
Ele durmia. Ela sonhava com ele.
Ele chorava. Ela devolvia o sorriso a ele.
Ele a amava. Ela não acreditava.
Ele era perfeito. Ela não sabia se merecia.
Ele foi embora com o vento. Mas deixou suas palavras nela.
Ela tenta esquecer, mas ao fechar os olhos, a imaginação, recria
com perfeição, o que não sai de seu coração.