De novo, a dor.
Minha alma está triste, está chorando, pede um abraço, um abraço especial. Talvez seja o "seu", mas esse "seu" não existe. É triste ter que admitir, mas se eu precisar, eu não vou.
De novo, a dor. Uma decepção que fere os meus sentimentos mais nobres, a amizade. A pureza e a inocência tão buscada é posta de lado dando espaço a uma segunda intenção banal, o desejo de carne, o desejo entre dois corpos, entre o saceio, apenas o desejo momentâneo misturado com uma paixonite de pessoa perfeita. Afinal, o perfeito não existe.
De novo, a dor. Misturando a uma antiga, entrelaçando-se como um DNA, gerando e formando sentimentos totalmente conhecidos, tristeza, angústia, revolta e claro, dor.
Vejo você agora, e tão novamente como anjo, e em minhas meras palavras te ressalto como único estado de extinção. Eras belo, porque verdadeiramente eras tu, e somente tu, sem anceios de carne ou de uma projeção maior do que eu era capaz de lhe oferecer.
Perfeição existe? Talvez. E ela seja tal como a ilusão. Como a mera e doce ilusão do macio que era os cabelos teus, o profundos dos teus olhos que faziam de mim tua escrava, teu sorriso doce que despertava-me conforto e tuas mãos quentes prontas para tocarem meu coração.
De novo, a dor. Desta vez, sem mal de amor. Mal de humanidade, de valores. Sinto a sua falta, confesso, da intensidade a que me punha a te amar. Disse que eras minha vida, se fosses eu haveria de ter morrido, as vezes acho que sim, desfaleci, sem ti, morri.
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