Quantas são as vezes que eu olho pra você e não posso te tocar...
Quantas são as vezes que para senti-lo me abraço sozinha...
Quantas são as vezes que para suprir essa ausência, escrevo teu nome somente para ler depois...
E quantas, tantas vezes, me pego formando frases, criando versos que se permitisses, gostaria de lhes recitar...
Quantas vezes já fiz planos, e agora chove nos desenhos que criei, há alguma coisa que eu possa fazer para enxugá-los?
Você sabe, quantas são as vezes que eu penso em você? Conte as gotas da chuva da próxima vez.
Acordo todas as manhãs desejando ver o teu rosto, e de fato, acabo de despertar de um sonho lindo, e lá éramos nós, não apenas eu e você.
E cada frase que guardo, parece que aos poucos me sufoca, estou contida em um espaço meu, e não há grades, mas tenho receio até para lhe estender a mão, porque você não partiu todo enfim. Só não quis minhas mãos.
Hoje é com elas que rezo para que esteja bem, e que ao sorrir, lembre de mim.
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