O céu pela manhã era como o ventre de uma mulher, amplo e com pouca visualização, aos poucos enquanto o sol ia surgindo, tudo se tornava visível, e até o sereno nas folhas era possível notar.
O som era tranquilo, nada poderia perturbar a paz de quem vê imagens tão lindas como o vôo de marrecos sobre um rio, vacas pastando sob a sobra de uma unica arvore em meio ao campo virgem, um céu maravilhoso tomado pelos raios do sol, raios que me tocavam, e com o auxilio do vento despertavam-me a cada piscar de olhos, qualquer alma que soubesse apreciar lindos detalhes como estes ficaria em paz.
Mas logo a saudade me tomara, uma sensação medonha de estar partindo, e derrepente a saudade invadia meu lado oposto, consumia-me de uma maneira extraordinária, fui tomada a sentir nostalgia até pela ultima planta que acabara de ver no campo, porque naquele dia entendi que jamais veria aquela planta daquela forma, naquele lugar. Talvez visse outras, mas o céu não estaria daquela maneira, e as vacas desta vez talvez estivessem pastando no sol, enquanto algumas ovelhas descansavam a beira de uma palmeira.
O importante é que naquela manhã, a certeza de que a árdua repetição de viver, não era tão rotineira assim, pois jamais acontecia da mesma forma, muitas maneiras de plantar uma unica roseira de uma mesma cor, que possui o mesmo cheiro e a mesma textura.
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