As vezes quando o silêncio toma o dia de domingo, o sol brilha arderosamente, e em alguma direção o vento se opoe ao murmúrio dos pássaros, aí então eu posso te ouvir. E você está no céu neste momento, está sorrindo e eu também, minha pequena borboleta que de um casúlo escuro, de uma lagarta qualquer, se faz a grande rainha dos céus por onde vooa.
Eu posso ler meu nome nas nuvens as vezes, tuas asas quando batem escrevem o que pensas, e nesse momento esteve pensando em mim, olhando para o chão para talvez me encontrar, e eu estava aqui ouvindo os pássaros cantar.
A música não podia ser mais linda, aquelas de filmes em que a fé de um povo morre por ondas de terror e medo, e no fim, alguma esperança escondida sob uma nuvem, reaparece, trazendo consigo o brilho do sol.
Você foi o sol de minhas manhãs, foste o entardecer dos meu verões, e a noite tranquila de alguns invernos. Foste o abraço dos meus medos, o sorriso de minhas frustrações, e as palavras que me transformaram em um lindo cisne.
Colhe teus frutos agora pequena borboleta, tamanho não é tudo, grandeza de coração é essencial, voa para longe, mas bate tuas asas, vou estar cantando, lembrando do amor que me fez cantar.
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