Não sei exatamente o que sinto por você, hoje enquanto ouvia nossa música, relembrei dos momentos que pude segurar tua mão, e recordei que embora o tempo passe, sempre ao te ver, ao te encontrar, sinto sua falta.
Eu confesso que não pensava demasiadamente em nós dois, eu talvez pensasse mais em como acabar com tudo, e depois que tudo se foi, meu coração ficou partido.
Eu não lhe dedicava tantos versos de amor, mas necessitava do teu abraço, ele era apertado, me passava confiança, mesmo que eu desconfiasse de você, era minha sensibilidade abalada e rompida por um fechar de olhos e um sentir de alma.
Dentre todos nossos dias, houve um em especial, que no meio da tarde necessitei de um olhar teu, a saudade me invadia, e do descaso surgiu o amor, e seu nome que antes mau era pronunciado, agora, estava sempre presente em minha boca. Mas eu deixei espaços, deixei vazios, e você não é do tipo que olha o céu a noite esperando que a esperança o preencha, você não é como eu.
Era inevitável, nossos encontros sempre acabavam em beijos e abraços, por mais separados que estivéssemos, você sempre punha sua mão sobre a minha, e o resto, era o que eu não sabia, mas quando nossos lábios se tocavam, tinha a certeza que te queria.
E os dias se foram, e você do meu lado, éramos três, eu, você, e a dúvida. Até o dia em que eu tive a certeza mais crúel de todas, eu não te conhecia, só sabi ler-te em entrelinhas, por hora me bastava, mas depois quando se ausentava, eu já não sabia o que sabia.
Te perdi, ou te deixei ir?
A única coisa que eu sei disto, é que desejei a você toda a felicidade do mundo, mas você não pode recebê-la, sempre esteve perdido demais para acreditar e ter fé, e eu sou feita de basicamente tudo o que você pensa que não existe.
Então... Então entenda, que nós não somos um, somos três.
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