Trago em meus olhos o amor que sinto por você, no meu peito existem milhares de feridas que sangram todas as vezes que o vejo, mas se neste mesmo instante não sinto mais a dor, o que posso fazer se não continuar a te observar?
Não estou mais seguindo aquele caminho, você não podería me ver agora, mudei meu cabelo, comprei roupas novas, minhas unhas nem de longe são as roídas de antes, quase sou mulher, quase porque sei que o que você mais gosta é quando eu sorrio como uma criança boba.
Eu me acostumei a gostar da falta que você deixou em mim, a sua ausência só fez eu crescer, consequentemente te amei mais depois, mas presente ou não, isso não mudaria, eu continuaria te amando nas minhas mais doces iusões, nos meus sonhos e até nos pesadelos.E eu fui especial, mas porque será que você me tratava como uma garota qualquer? Porque o começo de tudo, pra você era o fim?
Você foi o único que chegou tão perto de me destruir, isso significa que te amei mais do que tudo, mais do que a mim mesma, e depois de ter amado tanto, de ter descoberto novos sentimentos, pergunto-me quando? Em que parte e instante do tempo, aqueles minutos estão gravados, se não, só em mim.
Quando eu me deito, é porque eu preciso me esquecer, quando eu acordo, ainda estou perdida, e as melodias que já não existem e também não podem mais ser criadas, me trazem o vento e nele um gosto.
Deve ser o amor, ou o gosto da amargura... Saberia eu?
Nenhum comentário:
Postar um comentário