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Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eu não sou mais a sua menina, então o que você espera agora?
Eu não faço mais parte da suas preferências, eu nem podería me comparar com o vento, se eu fosse ele, levaria-te sempre um beijo, não para pensar em mim, querer-me, mas distantemente, relembrar minha existência.
Não tente me convencer, seu coração nunca foi meu, seu coração nunca foi de ninguém, porque você nunca soube em quem estava pensando, e agora que você sabe, sinto lhe dizer que meus pensamentos não lhe pertencem mais, restou apena a tristeza destes versos, e alguns poucos sorrisos dos momentos que vivemos. Você fez questão de criar sua menina a força, queria que eu simplesmente crescesse rápido, não queria mais ter as reponsabilidades que tinha, e fez-me pensar e fazer coisas que eu não queria.
Me sinto sozinha, pois o fogo na lareira não aquece meu corpo, sinto a sua falta, mas não podería sentí-la depois de ter acabado de dizer que você se foi...
Meu peito dói, minha cabeça dói, o que são estes espinhos em minhas mãos?
Você mentiu, e eu só me pergunto por quê, e se não foram mentiras, porque então você não as cumpriu, droga, porque as disse?
Partiu um coração nobre, e depois de ter meus pedaços, continuou partindo nas simples palavras que não vieram, na simples ausência, no silêncio...
Hoje não escreverei que te amo, essa é uma frase muito forte, e meu peito está doendo, não creio que esta dor possa ser mais forte do que lhe amar. Pegue minha imagem agora, pegue a minha voz, pegue meus olhos, a minha linda alma, os meus cabelos de seda, afogue tudo, mergulhe no mar, não deixe que boem suas lembranças, me mate. Faça-me este último favor.

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