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Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Nós estamos passando por estas coisas todos os dias e nada muda, tudo se torna absurdamente igual, a cada pôr- do-sol, você está lá do mesmo jeito que sempre esteve, e nada se modifica, exceto os seus defeitos que sempre tendem a aumentar repentinamente, como se isso fosse um presságio, avisando-me que eu deveria ir embora. Mas como uma boba eu continuo lá, exatamente no mesmo lugar que marcamos, naquele mesmo lugar que você nunca esteve, e te amo ainda, com a mesma profundidade que te amei ontem, porém sei, que você sente a mesma coisa, aquela coisa entre o gostar de estar comigo, e o  não gostar de ficar sozinho, isso literalmente tira meu sono por tantas e tantas noites, que eu já não poderia descrevê-las a você, pois toda vez que tento meus olhos enchem-se de lágrimas, talvez seja a saudade que arde em meu peito e transborde nos olhos, talvez seja o ódio que arda nos olhos e me faça chorar, talvez não seja nada, talvez seja tudo, mas isso é algo que eu não saberia dizer, e talvez meu orgulho não deixesse eu me expressar livremente...
Acredito agora e talvez desde sempre, que você foi a parte que mais me destruiu, e que com mentiras me reconstruía sempre, exceto das vezes que eu pensei em ir embora, e nada oferecido a mim, servia-me para que eu ficasse.
Cada dia foi uma prisão, cada lágrima machucava tanto o coração, e os meus dias eram uma mistura de agonia com esperança, uma verdadeira busca pela verdade, pois não sabia se você vinha, não sabia onde te encontraria, apenas não me sentia mais sozinha, um verdadeiro motivo para fugir de todas as coisas que ainda eu não queria.
E derrepente você não estava mais lá, fiquei procurando até o dia em que eu chegaria a conclusão que era melhor assim, mas mesmo assim ainda te esperava, te buscava, desesperadamente as vezes me descontrolava. Lembrei dos dias em que choramos, lágrimas que tempos depois deixaram de rolar, hoje creio que você nunca foi o meu lugar, jamais meu doce lar. 

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