For you

Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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sábado, 13 de novembro de 2010

Eu sinto a sua falta, e dos poucos momentos que nós tivemos. Continuo indo, mas sem você, e ainda não entendo porque teus passos ficaram lentos, e você parou de caminhar ao meu lado, me sinto perdida sem resposta alguma, e gostaria que você estivesse aqui agora, ou que o teu silêncio me fizesse companhia, mas a inquieta sensação, me faz achar que estou a deriva, sozinha no meio do oceano, sendo levada para onde o vento soprar. Justo eu, que sempre achei, que achar, é a mãe de todos os erros.
Mas eu sinto a sua falta, falta de ouvir a sua voz, falta de lhe ver sorrindo, dos teus olhos, e até do seu silêncio. Logo eu, quem diria que eu apreciaria mais do que tudo o silêncio, nele perdi as palavras, encontrei-me com meus sentimentos, e na mais profunda quietude eu soube exatamente o que gostaria de lhe dizer, mas apenas não o disse, porque achei perfeito o instante em que o tempo, e os sons não existiram.
Será que eu peco todas as vezes que deixo o rio seguir seu curso?
Será que eu peco todas as vezes em que não me revolto?
Será que eu peco todas as vezes que deixo a liberdade do outro, falar mais auto do que o amor que sinto?
Estes dias sem você tem sido difíceis, a saudade tem rasgado o meu peito, e o orgulho sumira, mas logo, uma onda dele tomou-me.
A sua mente foi a unica que não consegui desvendar, talvez não houvesse pensamento nenhum, eu realmente não sei, mas talvez eu não o conheça realmente tão bem, e devesse me monitorar quanto a apaixonar-me tão depressa.
Talvez passe hoje ou amanhã, o tempo é o melhor remédio, já foi, e continuará sendo. Mas sempre que dói lá no fundo, todos eles se dão as mãos, e o mais difícil é a marca que alguns deixam. Em um caso especial, não há marcas, as lágrimas, incapazes de rolar pelo meu rosto, mesmo estando doendo tanto.

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