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Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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sábado, 17 de abril de 2010

Era eu quem estava lá. Alguma coisa me avisava, silenciosamente invadia-me. Mas como poderia eu imaginar tal situação? Nem que quisera...



Das minhas recordações, dançam com o vento as verdades que contei, afogadas estão as mentiras, joguei-as de tão alto, creio que ainda estejam flutuando no oceano, mas não me surpreenderia se em um mergulho qualquer algumas palavras ficassem presas em minha face.


Não importa o que eu diga, nada pode fazer o tempo retroceder, nenhum rémedio barato vai me emagrecer, embora eu não precise, mas nada vai mudar, exceto se eu quiser avançar.


Eu disse que voltaria, e estou aqui mais uma vez para o que der e vier, mesmo que minha fé tenha sido abalada, minha esperança corrompida, continuo sorrindo, e espero que venha o melhor.


Ás vezes a mesma mão que te afaga, é a mesma que te apunhá-la, a mesma palavra pode ser chorada ou sorrida, as coisas não mudam, sua percepção sim.


Quando olhei para o céu estrelado, desejei-te, com tanta força e com tanta intensidade, que veio até com as lágrimas contadas, eu sabia quantas eram as noites que eu sofreria, vi meu rosto triste na lua, só que no final, acabei não escrevendo um final feliz, no meio do caminho fiz borrões no papel, e eis que onde continha teu nome, hoje há um espaço em branco, um espaço tão pequeno, que até hoje nada pude encaixar.


Talvez, este tenha sido o teu papel, deixar um espaço em branco, para que o perfeito se encaixe, e que nada além se molde ali. Como eu disse, em algum outro texto, pessoas simplesmente se vão, sem razão ou motivo aparente, de certa forma você se foi, seria imensamente imbecíl se negasse o fato de que os sonhos convidam-me a voar novamente, mas este é um voô tão perigoso e tão doído, que não me contentaria apenas em tirar os pés do chão, é preciso muito mais do que uma noite e um sonho, porque sempre que acordo, escorrem lágrimas de sangue pelo meu peito, e você não poderia contá-las, pois as vezes, quando o vento sopra manso assim, ainda vejo no fundo de minha alma, a imagem que desejei tanto, e que tal, talvez inpensadamente continue pedindo as estrelas.

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