Sinceridade meu caro nonouse, diga-me que aquelas velhas cartas foram realmente jogadas no lixo, deixe-me ver por de atrás dos seus olhos pidões, deixe-me mexer nas suas coisas, sei que você não jogou os restos no lixo, sei que não... Não é de restos que você viveria, sim, isso era o que você dizia.
Escuta-me noite á fora, é, só você realmente é diferente, por isso somos tão iguais. Não sei de que forma te mantive aqui do meu lado, porque as vezes as noites são tãos longas, e eu não digo uma palavra, mas meus olhos, há, você os entende.
Não faça essa cara garoto, eu só fui comprar a sua ração, já estou de volta. Jamais lhe deixaria, acredite na minha palavra, quando olhamos as estrelas e eu lhe conto aquelas mil coisas repetidamente, e você as escuta sinceramente, há, isso pra mim é tão importante que te manterá intacto para sempre caro nonouse.
Estou deixando a porta do meu quarto aberta agora, mesmo com este frio gelado passando pelos corredores, mesmo que a saudade aperte, quero que você vá em frente, se tua boca calada significa que não me entendes mais, talvez é porque o brilho dos meus olhos já não possam ser mais traduzidos. Lembro que lhe disse um dia enquanto caíam estrelas do céu, que saudade é o amor que fica, você não concordou, não disse que sim, e nem que não, mas compreendeu, e eu lhe agradeço por isso.
Na direção em que quiser nonouse, quando quiser um abraço, vai me encontrar em algum lugar.
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