For you

Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Deus disse pra eu ir embora, me conduziu até a porta do céu, e eu tive que soltar a tua mão, você pos a mão no coração e eu abaixei minha cabeça afirmando que sim, e parti.
Até os seis meses de gestação na barriga de minha mãe, me atormentei te lembrando, por vezes adormeci com a mão no peito, e um tempo depois não te senti mais, e logo depois que nasci, esqueci de tudo.
Os espaços em branco me atormentavam, eu sorria, mas quando minha mão resvalava ao peito, a sensação de vazio e perda era enorme, e se confirmava todas as vezes em que via o céu a noite. Não sabia quem era você, mas já te amava, não te imaginava, mas já chorava de dor, e de amor.
Aí os passáros voaram naquela manhã, o pasto não podia ter estado mais verde, nenhuma nuvem no céu, era você, reconheci teu coração, mas não reconheci teu rosto, mas eu te olhav inteiro, podia ver a tua alma atraves de tuas palavras, teus olhos nem vi, mas sentia a intensidade na qual me olhavam, e fui feliz só em saber que você existia.
Das vezes que pus a mão em meu peito, lembranças de um querer distante, estavam gravadas nele, um coração que agora te pertencia, e olhar para as estrelas, me deixava ao mesmo tempo triste, e com a  certeza que eu te amaria pro resto da minha vida, e que nem a morte te tiraria de mim... Porque era só você chegar, pra eu desacreditar em tudo que crea, era você chegar, que o mundo inteiro partia, era eu te olhar para meu coração criar cores, e desenhar meus amores, por ti.
Aí naquele dia, o  mais triste dos meus dias, você levou consigo meu coração, sei porque sempre sinto o vento quando ponho a mão no peito. Te afirmo com a cabeça inclinada, o que você sabe com o coração.

Um comentário:

Anônimo disse...

mazzaa feiosa
ta cada um melhor que o outro
vou sentir falta dos teus textos tbm...
tu faz isso tão bem, não para de escrever ta?


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Mesmo que as nuvens o escondam as vezes, ele sempre ta la.

Bjo