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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Uma questão cultural

Hoje enquanto dirigia-me ao trabalho, naquele bom e velho meio de transporte, ( o onibus ), deparei-me com a derrubada de um patrimônio histórico de minha cidade, o projeto em questão, traz á nossa cidade, a grande rede de supermercados BIG, que será construído onde antigamente era a SOUZA CRUZ, uma das muitas fumajeiras que existem em Santa Cruz do Sul. O fato é que, para construir este grande polo de produção está sendo decessário derrubar o que para alguns é um grande patrimônio histórico, que marca uma das primeiras formas de sustentabilidade do município, apesar de para alguns não passar de um campo inábitavel.
Tendo a história desenrrolada aqui, me pergunto se o atraso beneficia algumas pessoas, e o quanto alguns grandes proprietários avançariam para terem seus projetos tirados do papel. Será mesmo que devemos ficar parados enquanto capitais e grandes cidades aceitam e concordam com o avanço, mas pera lá, toda ação tem sua reação, benéfica ou não, se quisermos preservar todos nossos patrimônios históricos, não estamos vivendo de passado? Porque deixarmos um campo inábitavel enorme sendo preservado, enquanto muitas pessoas estão necessitando de empregos? Nessa hora, devemos analizar o que muda se o patrimônio é destruído, que lucros teremos, e quem será beneficiado, e também claro, o que será o beneficio.
Para encontrarmos novas coisas, temos que ter um passado, devemos sim preservar as coisas importantes, mas se possível aceitar e conhece novas idéias, desde que essas não prejudiquem. Não vamos desmatar a amâzonia pra construir uma hidrelétrica, entende o que quero dizer?
O polo da cidade não será afetado, sua caracteristica ainda será conhecida como grande produtora de fumo na região, suas comidas tipicas, sua língua, estará tudo intacto, pois ainda temos a oktoberfest, não?
Olhemos para frente, deixemos de lado o que nos impede de evoluir, porque o futuro existe, e está um segundo a nosso alcance.

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