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sexta-feira, 22 de abril de 2011

O amor em sua face maior

Querido amigo;
Como posso explicar em versos o amor que sentes por mim?
Se já refiz uma auto análise a ponte de lhe fazer considerar a este sentimento? Minhas tentativas porém, até as mais fulminantes falharam. O que me resta contestar, se afirmas que mesmo a dor de não ser amado, lhe traz paz por nutrir um sentimento assim tão nobre? Como poderia eu então, apagar a chama deste teus sentimento tão puro, tão doce, tão teu?
As marcas de um amor ferem, e a dor de não ser e pertencer ao ser que se ama, machuca, silencia a voz, silencia até o pranto mais gritante da alma que súplica atenção. Mas é uma dor densa, que dia machuca, dia cura, tamanha a intensidade que vem dos olhos do ser amado.

E como poderia eu, se é essa dor que te alimenta, que te supre, como posso ser como água apagando a chama de teu coração? Se talvez, esta seja a última faísca que te permites cultivar?
Em demaseio sofre aquele que ama e não é amado, qualquer coisa o contenta sendo assim, um simples sorriso, um carinho seria suficiente para por seu mundo em cores. Há os que dizem não e somem, há os que dizem não e permanecem a dar esperanças aos tais que com o tempo se arrastam por correntes entrelaçando suas vidas a ilusões, até jogarem-se de penhascos como provar de um amor verdadeiro, mero suicídio. 

Se em teus olhos exala paixão, e tuas palavras ao longo dos dias recitam poesias que nem shakespere ousou, como poderia eu apenas lhe dizer, siga, e enfia este raio de amor aonde queres?
Mesmo que seja semente seca, e que não germine com meu carinho, tu amas um ser, e merece respeito por amar com teu doce coração a alma de uma criatura, és abençoado por Deus por escolher o amor entre o ódio, e sobretudo, por não prender uma alma que não lhe pertence, porque amar de verdade é deixar que se vá, e tu o fez assim.

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