For you

Jogue fora as flores, memorize o aroma delas.

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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Criança, olha em volta, mas ao olhar o horizonte fecha teus olhos e põe teus ouvidos a escutar. Abre teu coração quando ouvires o canto dos pássaros, te põe a ser o refugio deles, escutas o pranto dos que necessitam de ti. Liberta tua alma enquanto danças alegremente sob a luz do sol, deixa que os raios te cubram com a força do rei.
Lança tuas mãos pequenas na água, e sente o passar dela entre teus dedos, toca na pedra cheia de limo e aprecias o cheiro que vem dela, te faz inocente na nascente do mundo, te faz criança só por menos olhar.
Imagina o céu azulado, com bordinhas em branco, abre teus braços e deixa o vento te refrescar. Teus olhos fechados já não poderão trazer-te escuridão, a luz intensa será o bastante para te dar esperança, então agora criança, te deixo olhar.
 - O mundo parece tão diferente agora ao tocar.
- É verdade, mudou de forma, mas não de lugar.

sábado, 28 de agosto de 2010

Dias depois

O que eu mais gostava em você era o fato de como fingia bem que eu não existia aos teus olhos e minha presença te incomodava, em como meu jeito te estressava, sendo assim, minhas tentativas de aproximação era inúteis.
No entanto, quando não me senti bem, você confortou-me apenas com um olhar, e de alguma forma, eu sabia que podia contar com você.
Se os dias eram nublados, você estava lá para afirmar o tom acinzentado do céu. Por vezes não falava nada, era como se teu silêncio expressasse tudo, e profundamente aquilo me satisfazia, porque nitidamente em cada maneira minha eu te odiava. Porém, no dia em que lhe respondi de forma grosseira, percebes-te que meus olhos não mais te odiavam, pois sentia-me cansada do jogo de gato e rato.
Eis que teu corpo inclinou-se ao meu, e em tom sarcástico disse: - Vai pedir pra ficar comigo ou não?
Que expressão minha, gesto ou palavra iludiram-te a isto? Respondi com um não "definitivo". Mas aí teu olhar ficou doce, um perfume exalou no ar, senti teus lábios nos meus, tua mão na minha nuca, e ao final daquele beijo "assustador", mas ao mesmo tento emocionante a ponto de deixar-me com as pernas bambas, você abraçou-me forte e mais uma vez teus olhos me confortaram, e de imediato eu percebi o evidente, teus lábios se encaixavam nos meus perfeitamente.
Dias depois? 
Você continuou me irritando, continuei te odiando e isso fez eu te amar mais.
Eu tomaria um porre agora se tivesse a meu lado qualquer bebida alcoólica, mas acho que a acetona pode estragar meu estômago.
Hoje eu decidi que você era um lixo, e fedia a podre, que teus olhos nem brilhavam tanto assim, e que eu sempre estivera chapada, você jamais tinha feito-me sorrir. Hoje, eu disse a mim mesma que manteria-me firme, seria grosseira se preciso fosse, mas não te ofereceria minha simpatia, mas aí você veio...
Do nada, ao longo do dia, no simples andar, ou na chuva que cai, eu lembro-me de você, seu rosto, há alguma coisa nele que traz-me recordações de tempos onde tudo era bom, quando inocentemente eu catava pedrinhas no meio da rua, sem saber o dia de amanhã, o mundo naquela época podia acabar, porque nenhum de nós se preocupava muito com isso, só queríamos saber qual seria a próxima brincadeira, e se quando fizesse aquele calor de rachar, se algum dos adultos se ofereceria para montar nossa velha piscina.
Todas as crianças brincavam juntas sem maldade, fulano não gostava de ciclano, beijar alguém não era prioridade, rir era o que era bom. Mas anos depois a grande maioria transformou-se em cópias da maioria, eles não falam mais abóbrinhas porque cresceram, se restringem a uma linguagem culta e sem expressão. Muitos com seus amores e ilusões criados, mas nenhum deles lembra-se de nada, nem da cor que tinha o céu, nem dos fins de tardes rosados, não lembram do campo, do cheiro de mato, não lembram de como o céu é bonito a luz do dia, ou a luz do luar, e nenhum deles tem verrugas na ponta dos dedos, porque nunca 
apontaram para uma estrela.

No entanto eu sei que você não merece uma palavra minha, estas lembranças são minhas não suas, mas por um instante eu gostaria de esquecer tudo, e lhe dizer tudo, sim eu sei que me arrependeria depois, seria a criatura mais tola e mais inútil da face da terra, mas talvez por um segundo esta máscara de que realmente não me importo, caísse.
Que sentimento é este que agora me invade? O pior de tudo, é que ele é antigo, gostaria de expressá-lo, mas não encontro palavras, e nem sei definir o que é.
Creio que seja uma saudade misturada com recordações futuras, uma alegria que ao mesmo tempo transforma-se em melancolia, um estado de impotência ativa, vazio, preenchimento, esperança, sonhos concretizados, ilusões mortas, novos tempos, vida boa, não sei..
Exato! Esperança ativa, mas para que? E se for só ilusão?
Será que vale a pena ser a gota do oceano de alguém?

sábado, 21 de agosto de 2010

One

Eu não preciso de você para viver minha vida, mas sinto a sua falta.
Eu lembro dos pássaros cantando pela manhã, e de como meus olhos brilhavam só porque eu sabia que você se importava, era como se as tuas palavras causassem um efeito de cura, me despertassem, me protegessem. Quando você falava eu ouvia atentamente, acreditando em cada pequena frase, confiando na tua alma, mesmo sabendo que um dia você partiria, mesmo sabendo que era impossível, mas não importava mais, os sorrisos que trazia-me já bastavam.
Aí um tempo depois descobri a intensidade da sua polaridade, e não achei graça, porque no fim das contas você disse-me que eu era especial, mas tratou-me como algo qualquer, e mesmo assim eu achei que você voltaria, como se ... tolice a minha de achar, que você buscaria algo que deixou em mim.
Hoje eu não sei mais se você ainda sorri, não sei mais nada do que gostaria de saber, só gostaria que hoje você soubesse que foi extremamente importante em minha vida, e que eu sinto a sua falta.
Sinto falta de quem eu era quando estava com você, e de como meus sonhos flutuavam. Mas eu não via o quanto você era diferente de mim, e no fim das contas, da menina especial que te fazia sorrir, eu passei a ser apenas mais uma garota que você deixou, e você nem foi digno de voltar para tirar de mim o que restou. E você não sabe, mas hoje faz exatamente um ano as circunstâncias que me fizeram te encontrar... mas isso nem é importante, porque você nem deve se lembrar que me conheceu, deve estar com alguém agora, caindo de tanto beber, e muitos dos sentimentos mais nobres só serão importantes quando você estiver velho e sozinho, porque aí sim você terá aproveitado toda sua juventude com aquelas garotas que não passam de cápsulas, e que jamais vão te acrescentar nada, porque elas vão tirar tudo de você assim que puderem. E eu? quer saber de mim? Eu nunca vou desistir, não importa o que aconteça, me manterei em pé, e não importa o que façam, eu vou sempre ajudar. A minha bondade não nasce de uma palavra hipócrita, e também não sigo os mandamentos de Deus a risca, não vou comprar um lugar no céu, não vou vender a minha alma, apenas vou manter a minha essência pura.
Eu não me importo se você realmente não lembrar, obrigada por existir, e por ter feito parte da minha vida, eu não me esquecerei, nem dos teus olhos, e principalmente do teu abraço.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Esta música me bebe de uma forma incompreensível, desde a primeira frase, eu tinha certeza que ela tinha sido feita para nós dois. Ela traz-me a lembrança de te amar, e de sofrer, mas ela continua sendo linda com todo estes pesos que pus em sua melodia.
Um pequeno fragmento, um pequeno grão de areia ainda está lá, e as coisas ainda continuam intactas, eu apenas parei de procurar alguma lembrança, ou alguma música que fizesse meu coração pulsar. É estranho, pois ele não bate mais daquele jeito, mas bate de um jeito que eu não sei explicar.
É como folhas caídas de uma macieira, as maças lá no alto tão lindas e poentes, e suas folhas ao chão servindo de adubo... É como se este amor fosse uma maça, e eu apenas tivesse transformado-me em uma folha que jamais volta a ponta dos galhos. 
Como se ele fosse real, como se nada, nem a parte boa, nem a parte má tivesse sido mentira, é como se você existisse daquele jeito e estivesse triste agora, me amando, e rezando por mim todas as noites, e por alguma razão tivesse que ter ido embora.
Não há esperanças para mim, nunca houve. Não mais ninguém como você, eu odeio promessas, porque na maioria das vezes elas não são cumpridas, e tenho invisívelmente em minha mão, um anel que você me deu, sinto até nossos filhos dentro de mim, sinto o seu corpo junto ao meu, te sinto até no vento, te sinto e não te vejo, e embora hoje algumas feridas tenham sido cicatrizadas, há em mim uma luz que você deixou, uma luz de luar ou por do sol que eu não sei, e não consigo apagar.
Ter visto teu rosto, e ter provado da tua alma, talvez tenha sido meu maior erro, mas ainda o maior tenha sido sonhar sem fixar-me no solo bruto. Amar é assim, é acreditar que mesmo a queda valerá a pena, e foi por isso que te amei todos os meus dias.
Quando se foi, eu não pude ficar nem com a solidão... E a pior parte eu nem sei qual é, das tantas perdi-me ao contar. Mas você vai provar outras bocas, e tocar outros corações, e nenhuma boca vai ser a minha, porque meu coração já é teu.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Se eu pudesse te tocar mais uma vez, ou sonhar com o teu rosto por pequenos minutos, eu o faria. Mas como nada disso até agora parece-me possível, contento-me com tuas meras lembranças, estas tão doces quando lembro-me dos teus beijos, e tão amargas quando recordo-me do teu adeus, principalmente porque naquele instante não me despedi, pois não pensei que seria nosso último instante.



Mas se eu pudesse agora olhar em teus olhos, com que tamanha alegria eu não o faria, sinto que minha alma absorveria todas as cores do universo, e eu me transformaria em um lindo arco-íris.


E eu já tentei sr., já tentei lhe esquecer, nesta árdua tarefa obtive sucesso sempre que o oxigênio não era sufciente para chegar ao meu cérebro, nesses instantes você não estava presente em meus pensamentos, mas juntos estávamos em outra dimensão, tamanha minha loucura. Mas a tua ausência transformara o que eu sentira em comodidade, saudade, triste esperança talvez, mas se contivera em um canto a esperarte. Mas tua falta até hoje não me conduzira ao teu esquecimento, pois sim, eu gostaría de ter-te apenas como uma boa lembrança em mim, mas sinto que de tão boa, não pus um fim.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ontem eu tomei uma decisão, há alguns dias uma agônia me acompanha, talvez seja o medo de perder mais alguns anos aqui.
Amei todos vocês por cada instante desta minha vida que se estende há alguns poucos anos, mas sentia-me fraca e impotente até então, mas conheci o mundo dos sonhos, e com os dedos eu podia ser o quisesse, até eu mesma. Mas meu maior erro, ou talvez minha melhor lição, não sei como defenir, foi ter mergulhado em um mundo de perspectivas tão altas, afundei-me, e a água de tão doce, me alimentava. Era como fugir do medo, camuflando novos conceitos de medo, e os transformando em força.
Mas acabei amando com toda minha devoção a alma de alguém, e no fim perdida milhares de rostos desfocavam o ser verdadeiro, misturavam-se ao meu próprio eu.
Chorei, e fiz só isso por semanas, acreditei assim que meu coração ficaria limpo mais tarde, pois creio que primeiro a queda, depois o levantar, e nessa minha teoria fui fundo e segui á risca. Mas as feridas continuavam presentes, e mais uma teoria apresentara-se, curar um antigo amor com um novo, e o novo parecia-se tanto com o velho, que por vezes frases os transformavam em um só. Esse amor trouxe novas ilusões, trouxe as velhas um tempo depois, até que um dia transformou-se em uma apenas, como se o passado fosse capaz de aprisionar-me mais de uma vez, e o mesmo sufoco, e desespero estivessem presentes. Os pensamentos eram os mesmos, fuga, medo, agônia, mas no final, essa ilusão teve sua parcela de realidade, tão pequena, agridoce, que hoje traz saudade, a impureza de todos os fatos e fotos que se foram, mas que soube deixar suas marcas.
E depois deste tempo, não havería eu de deixar um novo amor me prender, me agonizar, me fazer temer, pois cada vez mais estas paredes me sufocam, e minhas mãos anseiam com o tocar da fechadura, mas apenas o som to teclado posso escutar, não, não consigo parar...
Sinto o sol se por, e o ar está mais limpo agora, a vida faz sentido, mas aqui fora a vida é diferente. Quanta saudade no peito, ele nem lembra que eu existo, mas eu continuo viva como um vegetal, e por estar com ódio de mim mesma, é que decidi decidir por mim e por mais ninguém, hoje me dispeço, me vou.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

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Um dia você acorda e percebe que o mundo dos sonhos não te acompanha mais. Aquele universo paralelo onde conhecer corações e tocar almas tinha sua grandeza, onde um desconhecido facilmente tornava-se amigo.
Mas aí quando se apaixona por alguém tão solitário quanto você mesma, acredita-se em amor de verdade, mas é um amor que não te faz tremer, é um amor que se esconde nas paredes de um quarto.
E algum dia este círculo perfeito se rompe, e alguém descobre o que agora você sabe, e esse alguém escolhe o sol e o céu azul no fim de tarde, escolhe um dia com emoções, um dia pra viver de verdade. E no dia seguiente, esse alguém volta para saber dos amigos que deixara, e sua falta nem fora notada. E o tempo que você perdeu não volta, e agora sente muito, porque além do tempo perdido, as pessoas que o deixaram ao longo do tempo foram muitas, correto seria dizer, pessoas que você deixou.
E pela manhã não há uma palavra dita que lhe ajude a passar no vestibular, não há um riso da noite passada que te acompanhe, porque criar universos é diferente de fazer parte de um, onde olhar nos olhos de alguém é fundamental, mas isso foi o que você sempre ignorou, e agora as horas que lhe sobraram tocando almas, faltam na quantia de tempo gasto estudando,você não evoluiu nada, e a frase de um MSN chega a ser a coisa mais insiguinificante que existe.
Enfim, eis que a tela não te interessa mais, te deprime, cada epaço de tempo acordada pensando no que poderia se estar fazendo, não quer mais ser planta, não vai vegetar mais, vai ser colhida como as flores do campo, e deixará a fração de segundos para gerar sorrisos.

domingo, 1 de agosto de 2010

With you

É a vida, não o filme do felizes para sempre, e você não tem mais quinze anos.
Os dias passam, e no fim da semana você está exausta, e não há nada de novo para contar para suas amigas.nnnnn
Ele diz coisas bonitas, mas ele não te ama, você sabe disso, mas se ele finge tão bem, porque não fingir também?
Você sonha, mas com coisas que nunca aconteceram, quer paz, e só a encontra nas pequenas e grandes coisas que ninguém vê.
Quer receber a melhor parte das pessoas, porque vai ajudá-las a encontrar isto, mesmo sabendo que no meio do caminho estes mesmos, se zangarão e jogarão pedras em sua vidraça.
Eles não vão estar aqui para sempre, por isso cruelmente se culpa por não ter dado um sorriso a mais naquele boa noite.
Acredita que o agora não é definitivo, mas o depois tem suas possibilidades.
É... ele não é o cara perfeito, mas é o cara que te faz fazer coisas erradas, é o cara que te faz querer mudar o mundo, e é o cara mais teimoso que você conhece, aquele que disse que te amava dois dias depois de estarem juntos, o cara que podia ser seu amigo, mas o cara que você ama. E ele é um cara que pensa que é desprezado por você.
É o que diz que o seu abraço é perfeito, é o que diz só isso, mas demonstra no jeito que toca sua mão, no jeito que te toca, que nem só nas palavras se encontram explicações, porque até o silêncio desse cara é precioso.
E para o mundo ele não é nada, talvez nem pra você, mas vocês tem uma música que você não pode escutar, mas escuta sempre que dele precisa lembrar, e é tão bom...
E ele se acha o melhor, e você odeia isso, ele fuma, mas você não se importa mais. Mas ele é o cara que vai onde você for, ele quer te levar junto, ele puxa uma cadeira do bolso quando você está cansada e depois te conta uma história pra dormir. E ele tem um coração enorme, e mesmo assim mora no meu, mas esse cara não sabe disso, e eu resolvi que não vou contar.

Saudade

Disseram-me uma vez que eu sentia a sua falta, eu neguei, mas seu nome eu não parava de pronunciar, e disseram mais, que só passaria quando nós ficassemos juntos de novo.
Isso tudo aconteceu, mas não passou. Eles tinham razão, eu sinto a sua falta, sinto falta do teu abraço, sinto falta do teu beijo, e lembro da ultima coisa que lhe disse... Disse eu, estar com saudades.
E depois daquele dia maravilhoso, depois que nossas mãos se tocaram, uma fenda em meu coração se abriu, você podería ter passado por ela, era exatamente isso o que eu queria, mas me afastei dos meu desejo, pra não sair ferida.
Se você se importa eu não sei, mas até hoje sofri por ilusões que criei, me apaguei a amores que não amei, mas sofri, e por breves, talvez longos, mas intantes fui feliz, e é exatamente por isso que parti, por que a cada dia, você se tornava a minha força, e antes que mau sentira ciúmes, agora já me escabelava quando você sumia.
Não quis ser tua dona, se quisesse creio eu, teria ficado, teria tentado, teria mudado, mas o que foi pra você eu não sei, talvez para nós dois uma aventura, mas é a aventura mais fascinante de todas, a que ainda me arranca suspiros, e que por noites me faz sonhar com teu rosto.
Você podería ter sido ELE, talvez seja, o tempo irá dizer, mas se sentir algo a mais do que a alegria da minha companhia ou o conforto dos meus braços, fale, assim, eu também me pronunciarei. Neste momento só posso dizer-te, uma saudade...
Não há mais nada, não há um momento curto ou longo, os números não dobram e os jornais pararam de publicar noticías.



Odeio esse momento que se repete, este silêncio que me aprisiona, as palavras doces que não saem de tua boca, mas que posso ouví-las, odeio ter que ver o que fiz, e ter a certeza que não há nada que possa fazer as coisas mudarem.


Odeio quando acordo pela manhã e meus dedos estão gelados, estariam quentes se estivéssemos lutando, mas não há mais forças para nada, não há mais vencedor ou perdedor.


Me sinto por vezes tola por dizer coisas sem significado, escrever tolices que não me mostram, do contrário me escondem, e é por isso que você se preocupa em saber se estou bem, escrever é uma arte, é a minha, e palavras fortes como estas farão, ou fizeram algum sentido de algum modo, em algum tempo.


Não estou ansioso para lhe contar dos meus dias, estou bem, estou ouvindo e tenho cantado, se choro é por angústia, e isso acontecia só quando retornavámos ao passado. Não estou com um sorriso no rosto por ter lhe machucado tanto, mas vou ficar bem por ter acerteza que você foi a pessoa mais importante da minha vida, poucas pessoas ao longo da vida lhe dirão tudo o que eu disse, logo, não sentirão o que eu senti, e me sinto limpa por isso, e agora livre, para poder ir embora, e te levar ainda como um momento bom, antes que tudo se termine, mesmo assim, eu odeio este momento.