Nunca amei tanto alguém ou alguma coisa o quanto te amei. Queria imaginar, pensar, que o sorriso que mais me faz suspirar me faz feliz, chega perto e me desmonta em seus braços. Mas eu não sei como é mais imaginar, gastei todas as minhas baterias com você.
Eu não consigo tentar, eu acho que não vai dar certo. Porque eu não consigo sentir as palavras sinceras na minha boca querendo pular no colo do outro, eu não sinto mais a energia na ponta dos meus dedos para escrever sobre amores que deveriam ter existido depois de você.
Ninguém é insubstítuivel, será?
Quando alguém se vai de nossas vidas, é como se algo precioso morresse dentro de nós. Temo que seja a esperança, adormecendo a cada desilusão. Não senti meu corpo ontem a noite, o oi dele, despertou-me, me trouxe paz, e depois ele se foi, como sempre o faz.
Hoje eu digo, ninguém deve por sua felicidade das mãos do outro. Mas um dia, eu entreguei a minha vida a você. Você não me matou, mas eu quis morrer.
Cada lágrima que não rolava era uma esperança indo embora, era a falsa certeza de um "estou bem". Só então depois compreendi que estar bem, é cair e levantar-se em seguida. Mas eu já havia destruído-me quando percebi que você não iria dar a sua mão para que eu erguesse-me.
Naquele tempo, nem fui eu. Foi minha alma gritando, te encontrei.
Seu rosto? Perfeito.
Seu corpo? Perfeito.
Sua alma? Perfeita.
Mas a perfeição não existe, e a única certeza de que você em algum momento esteve comigo, é a dor que as vezes me encontra. São as palavras soltas que tentei esquecer, um nome que do nada vem na cabeça.
Minha força de hoje, é a esperança. Talvez eu imagine que você a escultura do que mais a frente encontrei. Minha única certeza é que são esses os amores que valem a pena, os que a gente sente dentro da gente, e quando o "eu" acaba por ser infeliz, sem um nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário