Não sei como explicar o que senti quando te vi cruzar aquela porta, do estado que me encontrada, fui remetida á eufôria tremenda, não sei se chorava ou sorria, mas caminhava lentamente em minha direção, e eu não sabia se ficava, ou se fugia.



E ontem, lembro-me bem de ter pedido a Deus que te esquecece, que limpasse minha alma desta tristeza, que não sei se é tristeza, pois quando lhe vi, não parei um momento de sorrir, mas hoje acordei não te querendo mais, pelo menos era isso que eu achava que estava sentindo, mas ao passar do dia, percebi que aquilo era vazio, e depois que você atravessou aquela porta, ah...


Ah eu sei,que o amor por ti, é fruto de outros amores, fruto de outras dores, por isso estou enlouquecendo, pois duas vezes te amo, com a intensidade que amei todos eles.


Me perco em horas, fico olhando para o céu, pego o papel, e quando percebo, escrevi teu nome. Me distraio, viajo, quando volto ao tempo, lembro que estava em algum lugar, e te abraça.


E agora tenho tantas coisas tuas, tenho todos os teus sorrisos, teus olhos, tua voz, aquele teu jeito, você com aquele chapéu de tranças, como se fosse um palhaço fazendo-me rir, mas eu nem ao menos se eu gostaría de lembrar...


Se antes eu soubesse, que bastaría pedir para te esquecer, para que você viesse, que Deus me perdoe, mas eu teria rezado todas as noites.


Mas agora, realmente, por favor, vá embora.