Sem pensar eu fui deixando você crescer no meio do meu peito, fui te amando, te querendo e todos os dias fui sonhando com momentos radiantes e tão brilhantes quanto o sol, ou o teu sorriso.
Nos dias em que teu corpo se desprendeu do meu, tão levemente pude pintar versos, criei cores, univervos paralelos me comtemplaram, havia uma nova estação e você havia de ser o centro de minha razão.
Houve dias em que tuas rosas tinham a textura da seda, as folhas eram como cetim, nem parecia real, tal tão artificial, deslumbrantemente, encantava-me qualquer demonstração arderosa de tua paixão.
Aí anoiteceu, do céu caíram estrelas, isso dizias tu, tentando criar o momento perfeito para algumas longas palavras, que de tua boca saíam mais em forma de doces canções, um som de calmaria bem no fundo me cobria de paz, e só fazia eu te olhar.
Teus olhos como brilhavam, lembro-me bem, o frio daquela noite ainda passa por minha nuca, ansiosamente espero que amanheça, pois se me faltares teu abraço, tenho certeza que me aquecerei com o calor do sol. Ainda nos meus lábios sinto o gosto de tua boca, o teu perfume ainda eleva-me ao paraíso, lembro-me que estive lá ainda hoje, falei com Deus, e nessa conversa lhe disse, que jamais te esquecerei.